Prosopagnosia
Prosopagnosia ,,, tráz teu perfume, tua voz, tuas mãos...Despedida
Despedida
Sofro vontades perecíveis
sensíveis, falecem
são tulipas na ventania
Manso silêncio lunar, fiel
vela a finda cerimônia
Branda noite, despida de esperas
sou despedida
voltar, não prometi. (MiriamLi}
giz/MDF ( 1,70 x 55 cm )
(em progresso...)
Resto do Post
/div>Infinito fim...
A solidão do indigente olhar que espera, sou
folha de outono deitada à beira da ilusão
não mais que a ferida indulgente do sussurro traído
sou a dor da lágrima calma, trêmula
acalma a febre da finda noite, transborda
mudos risos, restos de mim, sou
o teu silêncio sofrido, o meu, partido
fragrância querida, ainda viva, em impune ausência
jaz tenro abraço, desconhecido beijo sinto
infinito fim...
MiriamLi
Às vistas grossas da morte
Insuficiente vontade
Transitando silêncios, sem passos, penso
nada há além do hábito que habito, inválido
resfria a antiga pele sensível sob o lenço
desapareço
indiferente... quieta, atravesso o tempo
negro sol golpeia a poesia
lentos versos requebram ao relento, pálido
sombreia a espera... morena luz fria
finjo não ler o último recado da nova lua
insinua um poema, serena mentira, balbucia, nua
sacrifica segredos, prateia promessas, brinda à
folia
exijo perfumes, ajoelho... arremesso a tiara
insuficiente vontade irriga o meu olhar
entorpece a menina, escorre... atiça a taça
vazia
tinjo a lanterna...inspiro o espelho, absolvo a
intriga
estremeço
rasgo a vidraça...inquieta, clara noite eterna
espera, repenso.
DEDICO AO POETA FERNANDO OLIVEIRA
... resgatando olhares, coragem para
recomeçar... renascer.
grafite em pó sobre eucatex (90 x 60) em andamento...
Resto do Post
MiriamLi
A Estranha - grafite em pó e acrílica/madeira (120 x 90)
No ano 2000 fiz a mais espetacular, desejada e feliz escolha da minha vida:
- a de nunca mais sair de dentro do mundo que criei para mim...
até que a morte me separe dos “Olhares da minha alma” e dos amores que aqui eu deixar.
Por livres e espontâneos desejos próprios, vivo sem sair à rua, salvo em ocasiões imperativas:
- porque adormeço e desperto numa cama de frente para o mar... mar que pintei na parede do meu quarto;
- porque adormeço numa rede que baila a cada pôr do sol e nas madrugadas vadias desperto iluminada pelo luar;
- porque no mundo que criei para mim... nas minhas paredes... os dias são ensolarados e as noites enluaradas;
- porque não estou brincando de viver e me permito vivenciar intensamente as minhas escolhas;
- porque cada pessoa é única, tem direito ao seu silêncio e tem desejos próprios;
- porque quando a noite vem e o meu olhar se alonga para além das janelas escancaradas do meu mundo, sinto
intensa dor, muda, sem corpo, só comparada à que sinto ao ver a cidade linda, ricamente enfeitada para as festas
de fim de ano e meus olhos não me obedecem, teimam e, antes que o meu olhar alcance o brilho dos fogos de artifício no céu e o colorido no alto dos prédios, dão rasantes pelas sarjetas, pela miséria das calçadas...
- porque
Cansei de morrer, tantas vezes morri...
antes do abraço, a um passo do encontro marcado, morri.
atravessei luas, cruzei sóis sem chegar a lugar algum, cansei.
cansei... de morrer, cansei!
Reles destino, omisso, deitou-me em mar de areia.
Anunciada solidão... estrelas marinhas, no olhar, bordei
vestindo silêncios, revestida de sonhos, secreta, voei.
ninguém me ouviu cantar... na sombra de um verso amanhecido, resplandeci
à beira de um beijo morto, sonâmbula, amanheci poesia.
Um sorriso latente a madrugada incendeia...
Morremos nós, eternamente.
-porque sou a outra... a bendita gêmea, maldita.
-porque... MiriamLi
No ano 2000 fiz a mais espetacular, desejada e feliz escolha da minha vida:
- a de nunca mais sair de dentro do mundo que criei para mim...
até que a morte me separe dos “Olhares da minha alma” e dos amores que aqui eu deixar.
Por livres e espontâneos desejos próprios, vivo sem sair à rua, salvo em ocasiões imperativas:
- porque adormeço e desperto numa cama de frente para o mar... mar que pintei na parede do meu quarto;
- porque adormeço numa rede que baila a cada pôr do sol e nas madrugadas vadias desperto iluminada pelo luar;
- porque no mundo que criei para mim... nas minhas paredes... os dias são ensolarados e as noites enluaradas;
- porque não estou brincando de viver e me permito vivenciar intensamente as minhas escolhas;
- porque cada pessoa é única, tem direito ao seu silêncio e tem desejos próprios;
- porque quando a noite vem e o meu olhar se alonga para além das janelas escancaradas do meu mundo, sinto
intensa dor, muda, sem corpo, só comparada à que sinto ao ver a cidade linda, ricamente enfeitada para as festas
de fim de ano e meus olhos não me obedecem, teimam e, antes que o meu olhar alcance o brilho dos fogos de artifício no céu e o colorido no alto dos prédios, dão rasantes pelas sarjetas, pela miséria das calçadas...
- porque
Cansei de morrer, tantas vezes morri...
antes do abraço, a um passo do encontro marcado, morri.
atravessei luas, cruzei sóis sem chegar a lugar algum, cansei.
cansei... de morrer, cansei!
Reles destino, omisso, deitou-me em mar de areia.
Anunciada solidão... estrelas marinhas, no olhar, bordei
vestindo silêncios, revestida de sonhos, secreta, voei.
ninguém me ouviu cantar... na sombra de um verso amanhecido, resplandeci
à beira de um beijo morto, sonâmbula, amanheci poesia.
Um sorriso latente a madrugada incendeia...
Morremos nós, eternamente.
-porque sou a outra... a bendita gêmea, maldita.
-porque... MiriamLi
Meu mundo...minha arte... minha rede... e o meu silêncio
Não te vás!
Saia escarlate ao chão... jaz a luz à cabeceira
amantes vontades rasgando véus
silhuetas famintas, inflamadas carnes ao léu
mãos que não se calam... o vinho é servido.
Pairam perfumes inundando o leito, gota a gota
regando feiticeiras bocas... rubra conspiração
desobrigadas taças... sorvido molho.
Resgatada pele, rotas pernas abraçando a paixão
inútil fuga... empossados céus.
demasiado tarde... é morta, a solidão.
Fica assim... no meu ultimo olhar, a miragem
diluindo silêncios, estremecendo a rede.
Assim ficas tu! esculpido em secreto poema
a dançar dentro de mim... Oh! túmido delírio
Não te vás!
MiriamLiUm fio de ouro... outro de cinza - afresco grafite em pó.
Parceria com o Poeta Fernando Oliveira - Pictural - Poesia - Pictural
Não te vás!
Saia escarlate ao chão... jaz a luz à cabeceira
amantes vontades rasgando véus
silhuetas famintas, inflamadas carnes ao léu
mãos que não se calam... o vinho é servido.
Pairam perfumes inundando o leito, gota a gota
regando feiticeiras bocas... rubra conspiração
desobrigadas taças... sorvido molho.
Resgatada pele, rotas pernas abraçando a paixão
inútil fuga... empossados céus.
demasiado tarde... é morta, a solidão.
Fica assim... no meu ultimo olhar, a miragem
diluindo silêncios, estremecendo a rede.
Assim ficas tu! esculpido em secreto poema
a dançar dentro de mim... Oh! túmido delírio
Não te vás!
MiriamLiUm fio de ouro... outro de cinza - afresco grafite em pó.
Parceria com o Poeta Fernando Oliveira - Pictural - Poesia - Pictural
Ah! Como eu te amei...
Sonhados rios, lagos, oceanos, oásis cruzei
nos céus líquidos, dormentes desejos sangrei
versos calados para ti cantei... cantei... cantei...
soprei segredos, despertando pássaros, querubins
Ah! Como eu te amei...
Nua rua nua
passos incertos, noites sem lua
Prateada aliança
ao sabor dos desejos, no campasso dos ventos
no teu abraço dancei... dancei... dancei...
Sobraram beijos
esparramadas pétalas na frágil calçada.
Ah! Como eu te amei...
A noite sempre se entrega ao astro rei
cai no dia, derretendo a magia.
Silenciei
Papoulas bailarinas ora desmaiadas
saudade sepultada viva na boêmia poesia.
Eu te amei... amei... amei... (MiriamLi)
Sonhados rios, lagos, oceanos, oásis cruzei
nos céus líquidos, dormentes desejos sangrei
versos calados para ti cantei... cantei... cantei...
soprei segredos, despertando pássaros, querubins
Ah! Como eu te amei...
Nua rua nua
passos incertos, noites sem lua
Prateada aliança
ao sabor dos desejos, no campasso dos ventos
no teu abraço dancei... dancei... dancei...
Sobraram beijos
esparramadas pétalas na frágil calçada.
Ah! Como eu te amei...
A noite sempre se entrega ao astro rei
cai no dia, derretendo a magia.
Silenciei
Papoulas bailarinas ora desmaiadas
saudade sepultada viva na boêmia poesia.
Eu te amei... amei... amei... (MiriamLi)
Desenvolvi técnicas de desenho, pintura e afresco usando grafite-pó.
Não tenho formação acadêmica ou cursos em artes, não conheço a história da
arte e nunca entrei numa galeria ou museu.
A escola de arte me acrescentaria muito, mas não me capacitaria...
A falta de conhecimento é justamente o que me torna absolutamente livre para
criar OS OLHARES DA MINHA ALMA.
A minha arte.. é fruto do meu silêncio e da sabedoria primeira inerente ao ser
humano, é desobediente a regras, isenta de influências e dispensa modelos.
É baseada, na elementar observação do efeito da luz e da sombra:
Fundamentada na análise detalhada das manchas nas paredes,produzidas pela
umidade e dos evidentes veios e nuances das pedras, madeiras, da lua e de todas
as superfícies (inclusive as líquidas):
A minha arte é tirada de um todo que já existe..
enuncia a minha verdade, denunciando a mistificação atribuída à arte inusitada,
inculta e, protesta contra o fanatismo doutrinário...
É legitimada pela lucidez do meu olhar despretensioso,atento para a inesgotável
fonte de possibilidades e de inspiração criativa de imagens, contidas em nuvens,
negativos de fotografias e películas de RX:
É resultado lógico de consciente e solitária investigação, sobre a capacidade de
percepção cerebral e ao estímulo da memória visual, facultando-me a peculiar
habilidade de retratar, com precisão fotográfica, as imagens, rostos, olhares e
paisagens que registro em sonhos, durante o sono.
Domino as técnicas de desenho e pintura que desenvolvi:
Em defesa própria,
indiferente a pensamentos alheios, supostas teorias e julgamentos precipitados...
não peço explicações sobre a MINHA arte, eu as tenho.
Assumo e assino OS OLHARES DA MINHA ALMA.
Não tenho religião... é a mola propulsora da discórdia entre a humanidade. (MiriamLi)
Não tenho formação acadêmica ou cursos em artes, não conheço a história da
arte e nunca entrei numa galeria ou museu.
A escola de arte me acrescentaria muito, mas não me capacitaria...
A falta de conhecimento é justamente o que me torna absolutamente livre para
criar OS OLHARES DA MINHA ALMA.
A minha arte.. é fruto do meu silêncio e da sabedoria primeira inerente ao ser
humano, é desobediente a regras, isenta de influências e dispensa modelos.
É baseada, na elementar observação do efeito da luz e da sombra:
Fundamentada na análise detalhada das manchas nas paredes,produzidas pela
umidade e dos evidentes veios e nuances das pedras, madeiras, da lua e de todas
as superfícies (inclusive as líquidas):
A minha arte é tirada de um todo que já existe..
enuncia a minha verdade, denunciando a mistificação atribuída à arte inusitada,
inculta e, protesta contra o fanatismo doutrinário...
É legitimada pela lucidez do meu olhar despretensioso,atento para a inesgotável
fonte de possibilidades e de inspiração criativa de imagens, contidas em nuvens,
negativos de fotografias e películas de RX:
É resultado lógico de consciente e solitária investigação, sobre a capacidade de
percepção cerebral e ao estímulo da memória visual, facultando-me a peculiar
habilidade de retratar, com precisão fotográfica, as imagens, rostos, olhares e
paisagens que registro em sonhos, durante o sono.
Domino as técnicas de desenho e pintura que desenvolvi:
Em defesa própria,
indiferente a pensamentos alheios, supostas teorias e julgamentos precipitados...
não peço explicações sobre a MINHA arte, eu as tenho.
Assumo e assino OS OLHARES DA MINHA ALMA.
Não tenho religião... é a mola propulsora da discórdia entre a humanidade. (MiriamLi)
Um outro olhar
grafite pó/madeira(100x70)
Desenho
grafite pó/madeira(100x70)
Desenho
O homem visita o homem
acrílica/colcha de tecido matelace(100x70)
Pintura
acrílica/colcha de tecido matelace(100x70)
Pintura
Obras premiadas
XIII Salão Internacional de Artes Plásticas do Proyecto Cultural Sur-Brasil/2004
Parceria com o poeta Fernando Oliveira - Pictural - Poesia - Pictural "Bilingue"
Os teus olhares
Os teus olhares, se bem que plurais, são singulares
Visonhas, vindas das reminiscências de Guernica
A de-multiplicação esparramada de, Picasso
Pela multiplicação aparamentada, adensa de, Lima.
Como o poeta, rimas ou desramas, empilhas rostos
Como na poesia, estes formam o painel da centelha
A tua arte, alcança a minha, na imagem que é freira
A minha, sobra da tua, ou orna o quadro que não diz
Os dois, somos poetas e pintores, um lê, o outro olha.
Fernando Oliveira
Duas torturas
grafite-pó/euicatex
grafite-pó/euicatex
O silêncio dos desejos grafite-pó,acríl/madeira(70x50)
Um olho facto..o outro abstracto acríl/lixa(50x40)
Parceria com o Poeta Fernando Oliveira - Pictural - Poesia - Pictural "Bilingue"
Ele - grafite/pó/madeira
..águas do rio Jordão
Indiano.. dos sonhos meus
Obras por mim destruídas... Inspiradas em sonhos, durante o sono.
Sempre sonhei com estes rostos, olhares....
parecem me chamar para o paraíso dos sonhos... e eu vou!... rsss...Continue Lendo...
Lembro dos meus sonhos e "sei" quando estou sonhando...
os memorizo na íntegra, e, assim, retrato em telas e afrescos,
os rostos de pessoas que não conheço... só as vi em sonhos.
Cá entre nós...
Existe alguém que nunca sonhou com pessoas que não conhece?
Só rindo mesmo... rssssssss
os memorizo na íntegra, e, assim, retrato em telas e afrescos,
os rostos de pessoas que não conheço... só as vi em sonhos.
Cá entre nós...
Existe alguém que nunca sonhou com pessoas que não conhece?
Só rindo mesmo... rssssssss
Ficar no pensamento
imaginações entrelaçadas
que se apetecem em mim
se não olho, penso e, vejo
um pensamento no meu
no meu pensamento és tu
se não penso, vejo e, penso
que és para o meu intento
quem entrou para lá ficar.
Fernando Oliveira
imaginações entrelaçadas
que se apetecem em mim
se não olho, penso e, vejo
um pensamento no meu
no meu pensamento és tu
se não penso, vejo e, penso
que és para o meu intento
quem entrou para lá ficar.
Fernando Oliveira
Dois silêncios... íntimas noites nuas
insinuante tapete mágico... deitados
ameaças de morte por beijos... o teu
poema-mor, calado, em dança dentro de mim
velado convite, diamante anelado... o meu
teu último mundo, sentença de vida em vida
confesso anel de olhares suspensos
fadado encontro, rendição... a sós
descobrem-se vivos...o meu e o teu.
Miriam lima/Braga
Parceria - Pictural - Poesia - Pictural "Bilingue"
Assinar:
Postagens (Atom)